Os tumores de hipófise, também conhecidos como adenomas hipofisários, são crescimentos anormais que se desenvolvem na glândula pituitária localizada na base do cérebro.
Esses tumores podem causar uma variedade de sintomas. Dentre eles estão: distúrbios hormonais, alterações visuais e dores de cabeça persistentes. Por isso, eles acabam levando à necessidade de buscar uma ajuda especializada para lidar com o problema.
Para tratar efetivamente os tumores de hipófise, a equipe médica precisará escolher a abordagem cirúrgica mais adequada para cada situação de maneira muito cautelosa.
Para isso, é necessário considerar o tamanho do tumor, a sua localização e a condição clínica geral do paciente.
Contudo, dentro desse campo existem duas técnicas mais utilizadas para essa cirurgia. Trata-se da endoscopia e da microcirurgia.
Portanto, se você quer conhecer melhor sobre os detalhes das técnicas endoscópicas e microcirúrgicas para tumores de hipófise, você chegou ao lugar certo!
No post a seguir, vamos falar um pouco mais sobre esses dois procedimentos, como eles funcionam na prática, as principais diferenças entre eles e quando são recomendados. Acompanhe!
O que é um tumor de hipófise?
Um tumor de hipófise, muito chamado de adenoma hipofisário, é um crescimento anormal que se desenvolve na glândula pituitária, uma pequena glândula localizada na base do cérebro, mais especificamente atrás do nariz.
A hipófise é responsável pela produção e pela regulação de diversos hormônios essenciais para o funcionamento adequado de todo o nosso organismo.
Por isso, é essencial tratar os tumores nessa região de forma cuidadosa e muito eficiente.
Existem dois tipos principais de tumores de hipófise: os adenomas benignos e os adenomas malignos.
A boa notícia é que a grande maioria dos tumores de hipófise são adenomas benignos, ou seja, não são cancerígenos e não representam um risco muito grande para a saúde.
De modo geral, eles costumam crescer lentamente e não se espalham para outras partes do corpo.
Mas existem as chances de se desenvolverem os adenomas malignos, que são extremamente raros e têm a capacidade de se espalhar para outros tecidos com o tempo. Esses casos exigem um tratamento mais imediato.
Cirurgia endoscópica para tumores de hipófise: o grande avanço da medicina!
Quando o assunto é realizar a cirurgia de um tumor de hipófise, é comum que os pacientes sintam receio quanto ao procedimento. Afinal, estamos falando de um tipo de tumor localizado na cabeça, uma região bem sensível e crítica do corpo humano.
Tendo isso em mente, podemos dizer que as técnicas endoscópicas representaram um grande avanço dentro da área da neurocirurgia, pois proporcionam uma forma de cirurgia muito mais tranquila.
A cirurgia endoscópica envolve, principalmente, o uso de um endoscópio para visualizar e para conseguir acessar o tumor, que é inserido através das cavidades nasais ou de pequenas incisões em locais estratégicos.
Por isso, essa abordagem é minimamente invasiva. Mas, ao mesmo tempo, ela consegue proporcionar aos cirurgiões uma visão clara do tumor, preservando ao máximo as estruturas da região.
Assim, a endoscopia oferece uma recuperação mais rápida, requer um menor tempo de internação e as taxas de complicações em comparação com a cirurgia tradicional também são menores.
Microcirurgias para tumores de hipófise: o clássico que funciona
Por outro lado, a microcirurgia é a técnica mais clássica para operar tumores de hipófise. Ela já é amplamente utilizada ao redor do mundo inteiro a anos.
Contudo, diferente da cirurgia endoscópica, as microcirurgias para tumores de hipófise se caracterizam pela abertura do crânio para conseguir acessar o tumor.
Nesse procedimento, o cirurgião utiliza microscópios de alta precisão para remover o tumor e preservar as demais estruturas.
Mesmo sendo mais invasiva do que a endoscopia, a microcirurgia ainda é uma abordagem altamente eficaz e pode ser a escolha ideal em alguns casos.
Mas, como é de se esperar, a recuperação desse tipo de cirurgia para remoção de tumores de hipófise é mais longa. Além disso, o procedimento é mais complexo e o tempo de internação também é maior.
Como é feita a escolha do melhor tipo de abordagem cirúrgica para tumores de hipófise?
A escolha do tipo mais ideal de abordagem cirúrgica para tumores de hipófise é feita pelos médicos neurocirurgiões.
Mas eles devem levar em consideração diversos fatores como, por exemplo: o tamanho e a localização do tumor, a condição clínica, a sua própria experiência com esse tipo de cirurgia e as tecnologias disponíveis.
Dessa forma, para que a decisão do tipo de cirurgia para remover esse tumor seja tomada de maneira segura, é comum o seu médico considere os seguintes aspectos:
Tamanho e localização do tumor
No geral, é possível retirar os tumores menores e acessíveis com a abordagem endoscópica.
Enquanto tumores maiores ou com muita extensão podem exigir uma abordagem microcirúrgica.
Preservação de estruturas adjacentes
É importante preservar estruturas vitais próximas à glândula pituitária, como os nervos ópticos e as carótidas.
Por isso, em certos casos, a abordagem endoscópica pode permitir uma melhor visualização dessas estruturas e uma maior precisão na preservação das mesmas.
Experiência do cirurgião
A experiência do cirurgião desempenha um papel crucial na escolha da abordagem cirúrgica.
Aliás, o melhor é que o cirurgião sempre opte pela prática que mais domina.
Tecnologia disponível
A disponibilidade de endoscópios de alta definição, instrumentos especializados e sistemas de navegação cirúrgica pode facilitar a realização da abordagem endoscópica.
Da mesma forma, a disponibilidade de microscópios de alta precisão e instrumentos microcirúrgicos pode favorecer a abordagem microcirúrgica.
Então, a decisão estará relacionada a esses aspectos também.
Condição clínica do paciente
A condição geral do paciente e suas comorbidades também são aspectos importantes no momento da escolha.
Afinal de contas, certas técnicas podem apresentar riscos adicionais para pacientes com condições específicas.
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