A neurocirurgia desempenha um papel essencial no tratamento de tumores na medula espinhal, oferecendo esperança e melhor qualidade de vida para os pacientes.
No entanto, compreender as diferenças envolvidas nos tipos de tumores de medula espinhal é essencial para ter sucesso no procedimento, bem como para escolher o tratamento mais adequado.
No conteúdo de hoje, vamos explorar um pouco mais a diferença entre a cirurgia de tumores de medula espinhal intramedulares e extramedulares. Bem como qual é a diferença entre esses dois tipos de tumores.
Então, se você tem interesse em compreender mais sobre o assunto, acompanhe a leitura aqui com a gente!
O que são os tumores de medula espinhal intramedulares e extramedulares?
Muitas pessoas não sabem, mas os tumores na medula espinhal podem se dividir entre tumores intramedulares e extramedulares, que requerem tratamentos e cirurgias diferentes.
Mas o que é cada um desses tumores de medula espinhal? Quais são as suas diferenças?
Tumores intramedulares são aqueles que se desenvolvem diretamente dentro da substância da medula espinhal, surgindo a partir das células do tecido nervoso da própria medula, como os astrocitomas, ependimomas ou gliomas, por exemplo.
Esses tumores intramedulares possuem a capacidade de crescer dentro da medula, o que leva ao risco de poderem infiltrar e danificar os tecidos neurais adjacentes.
Já os tumores extramedulares são aqueles que se originam fora da medula espinhal, mas que podem crescer e comprimir a medula, afetando o seu funcionamento.
De modo geral, esses tumores são derivados de outras estruturas que se encontram próximas da medula, como as meninges, as raízes nervosas, ou até mesmo as estruturas ósseas próximas.
Dessa forma, alguns exemplos de tumores extramedulares incluem meningiomas, schwannomas ou metastases de tumores originados em outras partes do corpo.
Diferença entre tumores intramedulares e extramedulares
A principal diferença entre os tumores intramedulares e extramedulares está na sua localização em relação à medula espinhal, como explicamos anteriormente.
Enquanto os intramedulares se originam e se desenvolvem diretamente dentro da substância da medula, os extramedulares se formam em outras estruturas próximas à medula e exercem pressão sobre ela.
Porém, fazer essa distinção é fundamental, já que a localização e a natureza do tumor afetam diretamente na escolha da abordagem cirúrgica, nos riscos associados a essas abordagens e nas perspectivas de tratamento e recuperação.
Assim, cada tipo de tumor requer uma avaliação cuidadosa e uma abordagem cirúrgica personalizada, permitindo que o paciente alcance os melhores resultados.
O que são as cirurgias de tumores de medula espinhal?
As cirurgias de tumores de medula espinhal são procedimentos neurocirúrgicos para remover, ou para tratar tumores que se desenvolveram na medula espinhal do paciente.
Essas cirurgias ajudam a aliviar a compressão da medula espinhal, restaurar a função neurológica e remover completamente o tumor sempre que possível.
Algumas das técnicas cirúrgicas mais utilizadas para tratar tumores de medula espinhal incluem:
- Ressecção tumoral: remoção cirúrgica completa ou parcial do tumor, com o objetivo de remover o máximo possível do tumor sem comprometer a função neurológica do paciente.
- Descompressão: envolve a remoção de partes do tumor que estão comprimindo a medula espinhal ou as raízes nervosas, com a finalidade de aliviar a pressão sobre as estruturas e melhorar os sintomas do paciente.
- Biópsia: quando a remoção completa do tumor é muito arriscada ou impossível, pode ser feita uma biópsia, que ajuda a determinar o tipo específico de tumor e guiar o tratamento subsequente.
- Estabilização espinhal: quando o tumor causa instabilidade na coluna vertebral, pode ser necessário uma cirurgia adicional para estabilizar a região afetada.
Diferenças entre as cirurgias de tumores intramedulares e extramedulares
As cirurgias de tumores intramedulares e extramedulares que estão presentes na medula espinhal apresentam diferenças significativas, tanto em relação à abordagem cirúrgica, como em relação aos desafios envolvidos no procedimento.
Vamos entender melhor sobre eles:
Ressecção completa
Os tumores intramedulares podem ser mais desafiadores de remover completamente por causa da sua localização delicada e à sua possível invasão aos demais tecidos neurais.
Por isso, a remoção total do tumor intramedular pode ser mais difícil de alcançar sem causar danos neurológicos significativos.
Por outro lado, os tumores extramedulares tendem a ser mais facilmente removidos completamente, uma vez que estão localizados fora da medula espinhal.
Preservação da função neurológica
Devido à complexidade dos tumores intramedulares, preservar a função neurológica durante a cirurgia é uma das prioridades.
Então, o objetivo passa a ser remover o máximo possível do tumor sem comprometer a função neural essencial.
Já nos tumores extramedulares, o principal foco é aliviar a compressão da medula espinhal e das raízes nervosas, a fim de melhorar os sintomas neurológicos dos pacientes.
Acesso cirúrgico
A escolha da abordagem cirúrgica varia entre os tumores intramedulares e extramedulares.
Para tumores intramedulares, pode ser necessário uma abordagem cirúrgica mais invasiva, como uma laminectomia (remoção de parte das vértebras) ou uma abordagem anterior (pela frente da coluna vertebral).
Já para tumores extramedulares, uma abordagem posterior (pela parte de trás da coluna vertebral) pode ser suficiente na grande maioria dos casos.
Riscos de complicações
Por fim, os riscos de complicações também podem variar entre os dois tipos de cirurgia.
Nos tumores intramedulares, há um risco maior de danos neurológicos. Afinal, durante a remoção do tumor, pode acontecer a manipulação de estruturas neurais sensíveis.
Nos tumores extramedulares, os principais riscos estão relacionados à cirurgia de descompressão e incluem, principalmente, sangramento, infecção ou danos às raízes nervosas.
Conte com a Assistência Neurocirúrgica Paulista para tratar problemas da medula espinhal
A diferenciação entre as cirurgias de tumores intramedulares e extramedulares, é fundamental para determinar a abordagem cirúrgica mais adequada e alcançar os melhores resultados para os pacientes.
Esses procedimentos complexos exigem uma equipe médica especializada, equipamentos avançados e uma compreensão aprofundada das particularidades de cada caso.
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