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espasmo hemifacial

Espasmo hemifacial – do diagnóstico ao tratamento

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O que é espasmo hemifacial?

O espasmo hemifacial é uma condição neurológica caracterizada por contrações involuntárias e repetitivas dos músculos da face, que afetam metade do rosto e aparece de forma abrupta, podendo ocorrer diversas vezes ao dia

Essas contrações podem começar em um músculo isolado, mas podem se espalhar para outros músculos da face, como as pálpebras, bochechas, lábios e mandíbula.

O que pode causar o espasmo hemifacial?

O espasmo hemifacial é causado por uma disfunção no nervo facial, que controla os movimentos dos músculos faciais. Essa disfunção pode acontecer devido a uma compressão do nervo por um vaso sanguíneo, um tumor, uma lesão ou infecção do nervo ou, em alguns casos, pode ser de origem idiopática, ou seja, sem uma causa conhecida.

Os sintomas do espasmo hemifacial podem variar em gravidade, de leves a graves. Alguns pacientes experimentam apenas contrações leves e esporádicas, enquanto outros podem ter contrações mais frequentes e intensas, o que pode interferir nas atividades diárias, como falar, comer e beber.

O espasmo hemifacial pode afetar pessoas de qualquer idade, mas é mais comum em pessoas com mais de 40 anos e mais comum em pessoas do sexo feminino.

Como diagnosticar o espasmo hemifacial?

O diagnóstico do espasmo hemifacial é geralmente baseado em uma avaliação física e histórico de saúde do paciente.. Durante a avaliação física, o neurocirurgião examinará a face do paciente em busca de contrações musculares involuntárias que ocorrem em um dos lados do rosto. O especialista também pode realizar testes de reflexo facial para determinar se o nervo facial está funcionando normalmente.

Além disso, o neurocirurgião solicitará exames adicionais para descartar outras condições subjacentes que possam estar causando os sintomas do paciente, como uma esclerose múltipla, por exemplo. Isso pode incluir uma ressonância magnética ou tomografia computadorizada para avaliar o cérebro e o nervo facial, ou exames de sangue, para verificar se há sinais de infecção ou outras condições que estejam afetando a saúde do paciente.

Quais os tratamentos para o espasmo hemifacial?

O tratamento do espasmo hemifacial pode incluir medicamentos para relaxar os músculos faciais e reduzir as contrações, infiltração de toxina botulínica para paralisar temporariamente os músculos afetados e cirurgia para descomprimir o nervo facial, nos casos em que os tratamentos tradicionais não tiveram sucesso.

Lembrando que todo tratamento deve ser individualizado, baseado na gravidade dos sintomas, na idade e condição geral do paciente.

Como é feita a cirurgia do espasmo hemifacial?

A cirurgia de descompressão microvascular é realizada sob anestesia geral em ambiente hospitalar e envolve a realização de uma pequena incisão na pele acima da orelha (craniotomia), para acessar o nervo facial. O nervo é, então, descomprimido e protegido com um pequeno pedaço de silicone. 

Quais as recomendações para o pós-operatório do espasmo hemifacial?

Em geral, o retorno ao trabalho pode levar algumas semanas após a cirurgia. A recuperação inicial pode incluir um certo período de repouso para permitir a cicatrização adequada, seguido por fisioterapia e reabilitação.

Se o trabalho envolve atividades físicas intensas, isso pode exigir um período de licença mais longo, antes do retorno ao trabalho

Portanto, cada caso vai exigir um tempo específico de repouso. O importante é seguir as recomendações do neurocirurgião para o melhor pós-operatório possível.

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O diagnóstico do pode ser difícil, pois este quadro pode ser confundido com outras condições neurológicas, como a distonia facial ou a Síndrome de Tourette. 

É importante que o neurocirurgião tenha experiência no diagnóstico e tratamento do espasmo hemifacial para garantir o sucesso no tratamento.

A Assistência Neurocirúrgica Paulista possui os melhores especialistas em cirurgias minimamente invasivas para crânio e coluna, com capacitação e experiência para o tratamento de distúrbios que afetam os movimentos.

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