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Incidentaloma Hipofisário: o que é e como tratar tumor de hipófise

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O tumor de hipófise, também conhecido como incidentaloma hipofisário, é uma condição com a capacidade de se apresentar de maneira silenciosa, sem sintomas aparentes.

Por isso, pode causar bastante espanto e preocupação quando finalmente é identificado e diagnosticado.

Essa glândula hipofisária, mesmo sendo pequenina, tem uma função super importante no equilíbrio dos hormônios do nosso corpo. 

Mas, às vezes, um tumor pode acabar se formando por lá. Ele recebe o nome de incidentaloma justamente porque é descoberto por acaso.

Como esse tumor geralmente não causa sintomas visíveis, acaba sendo um desafio identificá-lo. 

Porém, quando ele é finalmente descoberto, entender e tratar esse incidentaloma hipofisário o mais rápido possível é indispensável para preservar a saúde do paciente.

Por isso, o post de hoje abordará um pouco mais de detalhes sobre o que é, suas causas e como lidar com esse tumor na hipófise. Assim, poderemos esclarecer algumas das principais dúvidas que os pacientes costumam ter após receber o diagnóstico.

Enfim, continue nos acompanhando nos próximos parágrafos para ficar por dentro de todos os detalhes.

 

O que é o Tumor de Hipófise?

Primeiramente, vamos nos aprofundar em uma questão central: o que é esse tumor de hipófise e o que ele representa?

O tumor de hipófise é um grupo de células que cresce de forma diferente no meio da nossa cabeça, na glândula hipofisária. 

Essa glândula funciona como o centro do nosso corpo, sendo a responsável por controlar a produção de vários hormônios essenciais para o funcionamento correto de muitas partes do organismo.

O problema é que, por razões que ainda não são totalmente entendidas, algumas células decidem se multiplicar mais do que deveriam na hipófise, levando ao surgimento desse tumor.

A parte mais intrigante sobre o tumor de hipófise é que ele pode ficar lá por um bom tempo sem dar sinais claros de que está presente. Por isso, acaba sendo descoberto quando o paciente faz exames para verificar outras coisas. 

É por esse motivo que recebe o nome incidentaloma. Afinal, é literalmente uma descoberta acidental.

Alguns desses tumores de hipófise não causam grandes problemas para os pacientes. 

Contudo, existem alguns outros que podem sim afetar a produção de hormônios e até mesmo começar a pressionar outras partes do cérebro, causando sintomas bem chatos e debilitantes.

Vamos conhecer um pouco mais sobre as principais causas e como os médicos conseguem fazer o diagnóstico desses tumores.

 

Causas e diagnóstico do Tumor de Hipófise

Agora que sabemos o que é o Incidentaloma Hipofisário, é hora de compreendermos mais profundamente, o porquê ele aparece e como os médicos conseguem identificá-lo.

As causas do tumor de hipófise ainda são uma grande questão, ou seja, não existe um fator específico que consiga justificar o aparecimento dos tumores nesta região.

Porém, algumas pesquisas sugerem que diversos fatores podem estar relacionados a sua formação de alguma maneira, sendo os principais deles:

Fatores genéticos

Alguns casos de tumores de hipófise têm uma ligação com fatores genéticos. Então, se houver histórico familiar dessa condição, a probabilidade de desenvolver um tumor de hipófise pode aumentar.

Alterações hormonais

Mudanças no equilíbrio hormonal também podem acabar desencadeando o crescimento anormal de células na hipófise, influenciando o desenvolvimento desses tumores.

Distúrbios hereditários

Algumas condições genéticas, como a síndrome de Múltiplos Adenomas Endócrinos (MEA), aumentam a propensão ao desenvolvimento de tumores de hipófise.

Exposição a radiações

Em casos raros, a exposição a radiações na região da cabeça pode ser um fator de risco para o surgimento desses tumores.

De todo modo, é importante notar que a causa exata continua desconhecida para os médicos e para os pacientes em muitos casos. Mas o diagnóstico precoce pode fazer toda a diferença para o tratamento eficaz da condição.

Como comentamos, muitas vezes esse tumor é silencioso e difícil de se diagnosticar, sendo que ele pode ficar lá quietinho por bastante tempo sem mostrar sintomas.

É por isso que a descoberta acidental durante exames é tão comum. Para saber se ele está lá, os médicos precisam utilizar vários tipos de exames, como ressonância magnética e exames de sangue, por exemplo. Pois eles ajudam na identificação dos níveis de hormônios.

 

Sintomas do Tumor de Hipófise

Com relação aos sintomas dos tumores de hipófise, eles podem variar conforme o tamanho e a localização. Contudo, quando os sintomas estão presentes, os mais comuns são:

  • Distúrbios visuais: tumores maiores podem pressionar o nervo óptico causando problemas na visão. Por exemplo, visão embaçada ou campos visuais reduzidos.
  • Desequilíbrios hormonais: dependendo do quadro do paciente, o tumor pode causar desequilíbrios hormonais, levando a sintomas como irregularidades menstruais, alterações no apetite ou até mesmo secreção de leite pelos seios.
  • Dores de cabeça: alguns pacientes relatam sentir dores de cabeça persistentes, principalmente quando o tumor começa a pressionar áreas sensíveis ao redor.
  • Fadiga e fraqueza: os desequilíbrios hormonais causados pelo tumor de hipófise podem levar a uma sensação constante de cansaço e fraqueza.

 

Como tratar o Tumor de Hipófise?

Felizmente, existem algumas abordagens de tratamento para os quadros de tumor de hipófise. Mas o uso e a adoção desses tratamentos variam segundo o tipo de tumor, os sintomas associados e a saúde geral do paciente.

De modo geral, aqui estão algumas das principais estratégias comuns:

  • Monitoramento ativo: para tumores pequenos e assintomáticos, o médico pode recomendar apenas a realização de um monitoramento regular do quadro, sem intervenção imediata.
  • Uso de medicação: é possível controlar ou reduzir alguns tumores de hipófise com o uso de medicamentos. Por exemplo, o médico pode prescrever medicamentos que afetam a produção de hormônios para normalizar os níveis hormonais do paciente.
  • Cirurgia: em casos em que o tumor é muito grande, começa a pressionar áreas sensíveis ou não responde bem à medicação, a cirurgia pode, ser uma recomendação. A remoção do tumor pode ser por meio de técnicas cirúrgicas tradicionais ou por meio de cirurgia endoscópica minimamente invasiva em alguns casos.
  • Radioterapia: em certos diagnósticos, a radioterapia pode ser utilizada para diminuir o tamanho do tumor ou impedir o seu crescimento.

 

A escolha da abordagem ideal deverá ser feita de forma personalizada para cada paciente, considerando não apenas as características do tumor, mas também as condições gerais de saúde.

Para isso, contar com ajuda especializada é indispensável para garantir que o paciente esteja recebendo o tratamento certo e mais eficiente para o seu caso.

Na Assistência Neurocirúrgica Paulista, contamos com profissionais especializados em tumores de hipófise que podem ajudar você ou quem você ama, a passar por essa situação com muito mais conforto, segurança e qualidade.

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