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tumor de hipófise

Mitos e verdades sobre o tumor de hipófise

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O tumor de hipófise é uma condição que, apesar de ser relativamente comum, ainda é cercada por diversas dúvidas e equívocos.

Nesse contexto, a importância de entender o que é mito e o que é verdade sobre essa condição é essencial para quem recebeu esse diagnóstico ou para quem convive com alguém que tenha esse tipo de tumor.

A hipófise, também conhecida como glândula pituitária, é essencial para a regulação de várias funções hormonais do nosso corpo. Por isso, qualquer mínima alteração nessa pequena glândula pode ter repercussões intensas na nossa saúde.

Infelizmente, a falta de informações precisas e a circulação de ideias incorretas podem gerar ansiedade desnecessária. Por outro lado, subestimar a condição também pode ser prejudicial, levando a atrasos no diagnóstico e no início do tratamento.

Neste conteúdo, vamos abordar alguns dos mitos mais comuns sobre o tumor de hipófise e esclarecer o que realmente é verdade sobre essa condição. Assim, você estará muito mais preparado para lidar com a condição de forma eficiente.

Mitos e verdades sobre o tumor de hipófise

Mito: Todo tumor de hipófise é canceroso

Um dos equívocos mais comuns é acreditar que todo tumor de hipófise é canceroso. Na verdade, a grande maioria dos tumores que se desenvolvem na hipófise são benignos, ou seja, não são cancerosos.

Esses tumores benignos são chamados de adenomas pituitários. Apesar de crescerem e afetarem a produção de hormônios pela glândula em muitos casos, eles não se espalham para outras partes do corpo como acontece em casos de tumores malignos.

Os adenomas pituitários variam em tamanho e comportamento. Desse modo, enquanto alguns podem ser pequenos e assintomáticos, outros podem crescer e pressionar estruturas localizadas nos arredores, como os nervos ópticos, por exemplo. Isso pode causar sintomas como problemas de visão.

No entanto, o fato de serem benignos significa que, em muitos casos, é possível tratar esses tumores de maneira eficaz com o uso dos medicamentos e dos planos de tratamento corretos, que também podem envolver cirurgia ou apenas o monitoramento contínuo e regular.

Portanto, é muito importante destacar que o termo “tumor” não é sinônimo de câncer. Na verdade, essa confusão surge porque as pessoas associam geralmente o termo a algo grave e maligno.

Mas, como comentamos, no caso dos tumores de hipófise, a maioria não representa uma ameaça à vida e é possível gerenciar de forma altamente eficaz.

Mito: Tumor de hipófise sempre causa sintomas graves

Outro mito bastante comum sobre tumores de hipófise está relacionado com a ideia que muitas pessoas têm de que um tumor de hipófise sempre leva a sintomas graves e debilitantes. Mas isso não é necessariamente verdade.

Na realidade, em muitos casos de tumores de hipófise, principalmente em tumores menores e benignos, eles podem não causar nenhum sintoma significativo ou podem ser completamente assintomáticos.

No entanto, é importante entender que os tumores de hipófise variam muito em questão de tamanho e na forma como afetam a glândula e as funções hormonais do corpo. 

Tumores pequenos (com menos de 1 cm de diâmetro), não costumam interferir na produção de hormônios e podem não provocar nenhum sintoma perceptível.

Quando os sintomas acabam surgindo, eles podem variar de um caso para outro e dependem da localização e do tipo de tumor.

Alguns tumores de hipófise podem causar sintomas sutis, como fadiga, dores de cabeça ou alterações leves na visão.

Em contrapartida, outros podem gerar desequilíbrios hormonais que levam a ganho ou perda de peso, mudanças no apetite e irregularidades menstruais nas mulheres.

Mito: A cirurgia é a única opção de tratamento para o tumor de hipófise

De fato, a cirurgia é uma das opções de tratamento mais conhecidas para casos de tumores de hipófise. Contudo, ela não é a única abordagem que temos disponível para tratar essa condição e aliviar os sintomas.

A escolha do melhor tipo de tratamento para um tumor de hipófise depende de vários fatores. Por exemplo: o tipo de tumor, o seu tamanho, a sua localização e como ele está afetando a produção de hormônios e as demais funções do organismo do paciente.

De modo geral, existem três principais abordagens de tratamento que os especialistas podem indicar: vigilância ativa, medicamentos e radioterapia, além da cirurgia.

Vigilância ativa

Em casos em que o tumor é pequeno e não está causando sintomas graves, a observação pode ser a melhor opção. 

Isso envolve realizar o monitoramento contínuo do tumor com exames regulares e avaliações clínicas, para acompanhar o seu crescimento e o impacto nas funções hormonais.

Tratamento medicamentoso

Alguns tipos de tumores de hipófise, como os prolactinomas, respondem muito bem a medicamentos que podem reduzir o tamanho do tumor e controlar a produção excessiva de hormônios.

Radioterapia

A radioterapia pode ser uma opção para tumores que a cirurgia não removeu completamente ou para aqueles que não respondem bem ao tratamento com medicamentos.

Cirurgia

Quando necessária, a cirurgia pode ser realizada para remover o tumor, sendo mais indicada quando ele está comprimindo estruturas vitais, como os nervos ópticos ou causando sintomas hormonais graves.

É fundamental que o plano de tratamento para tumores de hipófise seja individualizado, levando em consideração as características específicas do tumor e as necessidades de cada paciente.

Para isso, a escolha da melhor abordagem deve ser feita por uma equipe de especialistas e com alta experiência nesse tipo de tratamento.

Mito: Depois do tratamento bem-sucedido, o tumor de hipófise nunca mais retorna

Um dos mitos comuns sobre o tumor de hipófise é que, após o tratamento, ele nunca retorna.

O grande problema é que essa ideia pode levar a uma falsa sensação de segurança e a falta de um acompanhamento adequado após o sucesso do tratamento.

A verdade é que muitos tratamentos para tumores de hipófise, como cirurgia, radioterapia ou medicamentos, são altamente eficazes. Mas eles não conseguem garantir que o tumor nunca mais vai aparecer.

A recorrência do tumor depende de vários fatores, sendo que alguns são mais agressivos e têm uma maior probabilidade de voltar, enquanto outros podem ser mais benignos e menos propensos a retornar.

Mas, mesmo quando o tumor é benigno, há casos em que ele pode voltar a crescer após um certo tempo.

Por isso, é extremamente necessário que os pacientes continuem com o acompanhamento regular após o tratamento.

Afinal, as consultas periódicas com exames de imagem e a realização de avaliações hormonais são fundamentais para monitorar qualquer sinal de recorrência do tumor.

Mito: Tumores de hipófise sempre afetam a visão

Por fim, outra ideia equivocada sobre tumores de hipófise que precisamos desmistificar é a crença de que eles sempre afetam a visão do paciente.

Essa ideia sobre a condição é muito comum porque a hipófise está localizada em uma pequena cavidade óssea no crânio, logo abaixo do cérebro e perto dos nervos ópticos. 

Então, quando um tumor de hipófise cresce e pressiona esses nervos, isso pode levar a um comprometimento da visão, com sintomas como visão embaçada, perda do campo visual lateral ou cegueira em casos mais graves.

Porém, o impacto na visão varia de um caso para outro, principalmente do tamanho e da localização exata do tumor. Desse modo, nem todos os tumores de hipófise são grandes o suficiente para causar pressão nos nervos ópticos.

Encontre ajuda especializada na Assistência Neurocirúrgica Paulista

Se você ou alguém que você conhece recebeu o diagnóstico com um tumor de hipófise ou está apresentando sintomas relacionados, é essencial buscar orientação médica especializada para um diagnóstico preciso e um tratamento adequado.

Como comentamos, a complexidade dos tumores de hipófise requer acesso a um acompanhamento por uma equipe experiente, capaz de reconhecer quais são as melhores opções de tratamento e de monitoramento contínuo.

Na Assistência Neurocirúrgica Paulista, você encontra profissionais altamente qualificados que estão prontos para fornecer o cuidado necessário em todas as etapas do tratamento.

Entre em contato e faça o seu agendamento com a gente.

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