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Tipos de Tumores de Hipófise: Adenomas, Craniofaringiomas e Mais

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Conhecer e determinar os tipos de tumores de hipófise é indispensável para compreender melhor como deve ser o tratamento e a complexidade da condição como um todo.

A hipófise é uma glândula endócrina super importante para o nosso organismo que está situada no cérebro. Muitas vezes, ela se torna um grande alvo para o aparecimento de diversos tumores, cada um com características distintas.

Se você ou alguém próximo recebeu o diagnóstico de um tumor de hipófise e está em busca de mais informações sobre a condição, continue acompanhando esse conteúdo para conhecer um pouco mais sobre os principais tipos.

O que é a hipófise?

Antes de falarmos em detalhes sobre os tipos de tumores de hipófise, vamos conhecer rapidamente o que é essa glândula e o que a torna tão importante para o nosso organismo.

A hipófise é uma pequena glândula endócrina que fica localizada na base do cérebro, bem abaixo do hipotálamo. 

Ela é uma glândula bem pequena, mas possui um papel extremamente importante para o nosso organismo. Afinal, é a responsável pelo controle e pela regulação de várias funções através da liberação de hormônios.

A glândula hipófise se divide em duas partes principais: 

  • O lobo anterior, que produz e secreta diversos hormônios (como a somatotropina, prolactina, hormônios tireoidianos, entre outros),
  • E o lobo posterior, responsável por armazenar e liberar os hormônios produzidos no hipotálamo.

Por conta da sua função, a hipófise é um dos principais pilares para a promoção da regulação do nosso crescimento, metabolismo, reprodução, função das glândulas suprarrenais, produção de leite, equilíbrio hídrico e muitas outras funções do nosso corpo.

Por isso, qualquer tipo de disfunção na hipófise, como a presença de tumores, por exemplo, pode levar a distúrbios hormonais muito bruscos, capazes de afetar a saúde geral e o bem-estar dos pacientes.

Tipos de Tumores de Hipófise

Agora que já entendemos o funcionamento básico da hipófise, vamos conhecer os principais tipos de tumores que podem afetar essa glândula:

Adenomas Hipofisários

Um dos tumores de hipófise mais comuns é o chamado adenoma hipofisário. Apesar de serem muito frequentes, geralmente são tumores benignos, que se originam das células glandulares da hipófise.

Os chamados adenomas hipofisários podem se classificar conforme o tipo de célula da hipófise que a afetou e o hormônio que eles produzem. 

Por isso, os sintomas desses tumores podem variar segundo o tipo de adenoma e dos hormônios que estão sendo afetados.

Por exemplo, um adenoma produtor de prolactina pode causar distúrbios menstruais, galactorréia (produção de leite em mulheres que não estão amamentando) e diminuição da libido.

O diagnóstico para casos de adenomas pode ser por meio de exames de imagem para identificar e confirmar a presença do tumor, bem como de exames de sangue que ajudam a medir os níveis hormonais e confirmar a atividade do adenoma.

A definição do tratamento dos adenomas hipofisários também será com base no tipo de tumor e nos sintomas que o paciente apresenta.

Contudo, os médicos podem optar por prosseguir apenas com a observação (em casos de adenomas muito pequenos), usar medicamentos para controle da produção hormonal, seguir com uma cirurgia para casos mais complexos ou ainda optar pela radioterapia em alguns casos específicos.

Craniofaringiomas

Os craniofaringiomas, por sua vez, são tipos de tumores de hipófise mais raros e benignos na grande maioria dos casos. Eles se formam na região da sela túrcica, no cérebro e bem próxima da hipófise.

Apesar de serem benignos, esses tumores podem ser complexos de tratar por conta da sua localização próxima de estruturas muito críticas no cérebro.

Os sintomas dos craniofaringiomas podem variar dependendo do tamanho e da localização do tumor.

No entanto, a maioria dos pacientes diagnosticados costumam relatar bastante dor de cabeça, visão embaçada e problemas de visão (como visão dupla).

O principal impacto dos craniofaringiomas é a disfunção hormonal. Esse problema pode levar a problemas como distúrbios do crescimento, puberdade precoce ou atrasada e diversos outros tipos de distúrbios hormonais.

O diagnóstico geralmente envolve exames de imagem e testes hormonais para avaliar a localização e os impactos na função hormonal normal do corpo.

Com relação ao tratamento, por serem tumores mais complexos, as opções costumam incluir a remoção cirúrgica do tumor, tratamentos com radioterapia e/ou o uso de medicações hormonais.

Tumores Não-Funcionantes da Hipófise

Por fim, existem ainda os chamados tumores não-funcionantes da hipófise, que nada mais são do que adenomas que não produzem quantidades importantes de hormônios. 

Desse modo, não estão associados a uma síndrome de hiperfunção hormonal em específico.

Apesar de não secretar esses hormônios em excesso, ainda assim os tumores não-funcionantes podem causar problemas por conta do seu tamanho e da pressão que exercem sobre as estruturas que estão ao redor do cérebro.

Como esses tumores não produzem hormônios em excesso, muitas vezes eles são assintomáticos em termos de disfunção hormonal. 

Os sintomas podem surgir muito mais por conta da pressão do tumor. Isso pode levar a quadros de dores de cabeça, visão turva e problemas visuais.

Para casos de tumores não-funcionantes, o tratamento vai depender muito mais de qual é o tamanho do tumor. A partir disso, o médico pode decidir se vai seguir apenas com observação, com cirurgia ou com tratamentos de radioterapia.

Contudo, o acompanhamento a longo prazo se torna essencial nesses casos para monitorar qualquer recorrência do tumor.

Se você está com sintomas de tumor de hipófise ou se já recebeu o seu diagnóstico e está em busca dos melhores tratamentos, a equipe da Assistência Neurocirúrgica Paulista pode te ajudar!

Com médicos altamente qualificados em tratamentos de tumor de hipófise, atendimento humanizado e alta tecnologia, contamos com tudo o que é necessário para restaurar o equilíbrio do seu corpo.

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