Os avanços em neuroimagem estão elevando os processos de diagnóstico e de planejamento cirúrgico a patamares que jamais se imaginou no passado.
Com o avanço tecnológico e nas ferramentas que temos disponíveis para utilizar dentro do campo da medicina e da neurocirurgia, a neuroimagem é uma técnica revolucionária que vem sendo cada vez mais aprimorada.
Afinal, oferece oportunidades únicas para aprimorar ainda mais as práticas dentro da área cerebral.
Dentre as principais técnicas de neuroimagem que mais se destacam atualmente, encontramos a ressonância magnética funcional (RMF) e a tomografia por emissão de pósitrons (PET).
Elas estão literalmente transformando como diagnosticamos e tratamos as condições neurológicas.
Portanto, o intuito desse conteúdo é compartilhar um pouco mais sobre o impacto desses avanços, na prática da neurocirurgia atualmente.
Além disso, vamos destacar o seu papel tanto para o diagnóstico, como para o tratamento de diversas condições. Então, fique até o final e confira tudo sobre o assunto!
Avanços em Neuroimagem: o que são as técnicas de neuroimagem?
Antes de conhecermos um pouco mais sobre os avanços em neuroimagem, vale muito a pena entender o que são essas técnicas utilizadas em processos de diagnósticos e tratamentos de questões cerebrais.
As técnicas de neuroimagem nada mais são do que métodos que podem ser utilizados para visualizar e obter informações sobre a estrutura, a função e a atividade do sistema nervoso, principalmente na região do nosso cérebro.
Essas técnicas possuem um papel muito importante no campo da medicina moderna, mas principalmente dentro das áreas de neurologia e neurocirurgia.
Afinal, elas permitem que os médicos e especialistas realizem diagnóstico de distúrbios neurológicos, planejem tratamentos com mais eficiência e sejam capazes de monitorar as respostas.
Algumas das principais técnicas de neuroimagem bastante utilizadas hoje em dia incluem, por exemplo:
- A ressonância magnética e a ressonância magnética funcional;
- A tomografia computadorizada;
- A tomografia por emissão de pósitrons;
- Magnetoencefalografia,
- Ultrassonografia transcraniana e diversas outras.
Cada técnica tem as suas próprias vantagens e limitações. Por isso, elas servem como base nas necessidades de diagnóstico e de pesquisa em cada caso.
Contudo, não podemos deixar de enfatizar que a combinação dessas técnicas oferece uma abordagem completa e essencial para podermos compreender o cérebro em todas as suas dimensões.
Dessa forma, é mais fácil tratar quaisquer condições com muito mais eficiência.
Conhecendo os principais avanços em Neuroimagem
Felizmente, cada vez mais avanços são feitos nas técnicas de neuroimagem, proporcionando ferramentas ainda mais eficazes para o diagnóstico e o tratamento de condições super delicadas. Com isso, as chances de sucesso são maiores.
Vamos conhecer alguns dos principais e mais notáveis avanços nos últimos anos e as melhorias que eles estão conseguindo proporcionar:
Ressonância Magnética Funcional (RMF)
Uma das grandes revoluções feitas dentro do contexto da neuroimagem é a Ressonância Magnética Funcional (RMF).
A RMF é uma técnica que permite mostrar a atividade cerebral em tempo real, com a possibilidade de mapear áreas funcionais, identificando regiões responsáveis por movimentos, emoções e até mesmo pela linguagem.
Atualmente, ela está auxiliando bastante no diagnóstico de distúrbios neurológicos e serve como guia de cirurgiões para planejar intervenções mais delicadas.
Tomografia por Emissão de Pósitrons (PET)
A Tomografia por Emissão de Pósitrons (PET) é outro avanço em neuroimagem que vem trazendo benefícios muito importantes.
Nessa modalidade de tomografia há introdução de substâncias radioativas no corpo. Assim, a PET ajuda a revelar padrões de atividade metabólica cerebral, o que torna a técnica altamente útil para a detecção precoce de doenças.
Afinal, proporciona informações importantes em casos de condições como câncer cerebral e distúrbios neurodegenerativos.
Assim, mais do que apenas fornecer uma imagem, a PET consegue oferecer um histórico metabólico de todo o nosso cérebro, elevando os níveis de compreensão sobre as condições para novos patamares.
Difusão por Ressonância Magnética (DWI) e Tensor de Difusão (DTI)
Um terceiro pilar nos avanços em neuroimagem foi construído pela Difusão por Ressonância Magnética (DWI) e pelo Tensor de Difusão (DTI).
Apesar de ter esses nomes super diferentes, o que essas técnicas fazem é permitir que os profissionais possam rastrear o movimento das moléculas de água nos tecidos cerebrais, mapeando as conexões da substância branca.
Com isso, passa a ser possível diagnosticar danos e mapear circuitos neurais complexos. Dessa forma, garante uma visão jamais imaginada de toda a arquitetura cerebral.
Ultrassonografia Transcraniana
Um quarto avanço que também merece destaque é a Ultrassonografia Transcraniana.
Como o próprio nome sugere, ela tem a capacidade de atravessar o crânio e fornecer as imagens em uma velocidade muito rápida. Portanto, é uma ferramenta muito útil na avaliação de hemorragias e lesões agudas.
A importância desses avanços em Neuroimagem para o diagnóstico e tratamento de condições neurológicas
Os avanços em neuroimagem estão assumindo um papel que, além de necessário, também é transformador dentro dos campos de diagnóstico e tratamento de condições neurológicas.
Isso porque essas inovações conseguem fornecer insights mais precisos e detalhados sobre a complexidade cerebral.
Além disso, também conseguem impactar diretamente na melhoria dos cuidados aos pacientes que estão lidando com esses distúrbios, elevando as chances de sucesso nos tratamentos e a precisão nos diagnósticos.
Dentro do campo da neurocirurgia, o acesso a essas informações mais detalhadas que as técnicas de neuroimagem oferece tem um valor inestimável.
A Ressonância Magnética Funcional e todas as modalidades que comentamos contribuem para garantir um planejamento cirúrgico mais preciso, evitando dano a áreas críticas e melhorando os resultados das intervenções.
Como se não bastasse, além da melhoria nos processos de diagnóstico e tratamento, os avanços em neuroimagem também contribuem para o pós-tratamento.
Afinal de contas, podem ser utilizados para fazer a avaliação das respostas do paciente ao tratamento, para acompanhar as mudanças na atividade cerebral ao longo do tempo e para permitir ajustes personalizados, maximizando a eficácia.
Na Assistência Neurocirúrgica Paulista, contamos com profissionais altamente qualificados, que já fazem uso dessas inovações para promover diagnósticos e tratamentos mais precisos.Caso você precise de ajuda para tratar uma condição neurológica com mais tranquilidade e segurança, entre em contato e agende a sua consulta.