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Gigantismo e acromegalia

Gigantismo e acromegalia: descubra como o tumor de hipófise afeta o metabolismo

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Gigantismo e acromegalia são duas condições bastante distintas, mas que estão relacionadas ao mesmo tempo, surgindo por conta da presença de um tumor na hipófise.

Esse tipo de tumor é capaz de afetar o metabolismo ao promover alterações na produção de hormônios de crescimento. 

Por isso, entender um pouco mais sobre como essas condições se desenvolvem e os impactos que podem causar, é muito importante para o diagnóstico e para o acesso a tratamentos adequados.

Portanto, se você está em busca de mais informações sobre gigantismo ou acromegalia, continue acompanhando o conteúdo para conhecer alguns dos principais detalhes sobre essas condições.

Gigantismo, acromegalia e hipófise: qual é a relação?

Para entender mais sobre gigantismo e acromegalia, primeiramente, é essencial saber o que é a hipófise e como ela pode afetar o nosso metabolismo.

A hipófise, que também é chamada de glândula pituitária, é uma pequena glândula endócrina que possui o tamanho de uma ervilha. Ela se localiza na base do cérebro, logo abaixo do hipotálamo.

Apesar de seu tamanho bem pequeno, a hipófise tem um papel enorme e indispensável para o funcionamento de todo o corpo humano.

Inclusive, é chamada de “glândula mestra” justamente por conta da sua influência sobre outras glândulas endócrinas e sobre várias funções corporais.

De modo geral, a hipófise é a responsável por fazer a gestão de várias funções críticas através da liberação de hormônios que atuam em diferentes órgãos e tecidos do nosso corpo. As suas principais funções incluem, por exemplo:

Crescimento e desenvolvimento

O hormônio do crescimento (GH) é essencial para o crescimento dos ossos e dos tecidos durante a infância e a adolescência. Além disso, também influencia a composição corporal e o metabolismo em pessoas adultas.

Regulação do metabolismo

O TSH estimula a tireóide a produzir hormônios que regulam o nosso metabolismo basal. Dessa forma, influencia diretamente a taxa de uso de energia pelo corpo.

Reprodução e lactação

O FSH e o LH regulam a função dos ovários e dos testículos. Por isso, influencia a ovulação, a produção de esperma e a capacidade de síntese de hormônios sexuais.

Resposta ao estresse

O ACTH estimula as glândulas suprarrenais a liberar cortisol, um hormônio que ajuda o corpo a responder ao estresse.

Equilíbrio hídrico e pressão arterial

O ADH ajuda a regular o equilíbrio de água no corpo. Desse modo, influencia a reabsorção de água pelos rins e afeta a nossa pressão arterial.

Portanto, fica claro que a funcionalidade adequada da glândula hipófise é essencial para que o corpo consiga manter equilíbrio e funcionamento como deveria.

Afinal, qualquer pequena disfunção nessa glândula é capaz de ter efeitos profundos na saúde geral.

Gigantismo e acromegalia: diferenças e semelhanças

O Gigantismo e a acromegalia compartilham uma origem comum: um tumor na hipófise que causa a produção excessiva de hormônio do crescimento (GH).

Porém, a principal diferença entre as duas condições está na fase da vida em que elas podem ocorrer. Vamos conhecer em mais detalhes cada uma delas a seguir:

Gigantismo

O Gigantismo ocorre em crianças e adolescentes antes do fechamento das placas epifisárias (placas de crescimento) nos ossos longos.

A sua principal causa é um adenoma hipofisário, ou seja, um tumor benigno localizado na glândula pituitária que acaba resultando na produção excessiva de GH.

Alguns dos principais sintomas do Gigantismo incluem um crescimento acelerado na altura, mãos e pés desproporcionalmente grandes.

Assim como características faciais grosseiras, aumento do tamanho dos órgãos internos, problemas articulares por conta do crescimento rápido e puberdade atrasada.

Acromegalia

Por outro lado, a Acromegalia ocorre em adultos após o fechamento das placas epifisárias. Isso leva a um crescimento excessivo de tecidos moles e dos ossos, principalmente nas extremidades do corpo.

Assim como acontece em casos de Gigantismo, a Acromegalia costuma ser causada por um adenoma hipofisário que leva à produção excessiva de GH.

Os principais sintomas dessa condição podem incluir:

  • Crescimento anormal das mãos e pés (dilatação dos dedos e aumento dos sapatos);
  • Espessamento da pele;
  • Aumento de órgãos internos;
  • Dores articulares e rigidez;
  • Problemas respiratórios,
  • Problemas metabólicos.

Gigantismo e acromegalia: existe tratamento para essas condições?

O Gigantismo e a Acromegalia são condições tratáveis. Para esses casos, o objetivo principal dos tratamentos é reduzir os níveis do hormônio do crescimento (GH) e minimizar os sintomas e as complicações.

Para o Gigantismo, a cirurgia costuma ser a primeira linha de tratamento, visando remover o adenoma hipofisário que está causando a produção excessiva de GH. Ela costuma ser eficaz em muitos casos, principalmente se o tumor for pequeno.

Quando a cirurgia não é totalmente eficaz ou não é uma opção viável, fazer o uso de medicamentos e sessões de radioterapia podem ser opções recomendadas.

E para a Acromegalia, o tratamento também costuma começar com a cirurgia para remover o adenoma hipofisário que está causando a produção excessiva de GH.

Mas, quando a cirurgia não é suficiente ou não é possível, os mesmos tipos de medicamentos utilizados para o Gigantismo podem ser recomendados.

Por fim, a radioterapia também é uma opção que pode ser eficaz para reduzir o tamanho do tumor e controlar a produção de GH em casos de Acromegalia.

Mas é importante ressaltar que o tratamento para ambas as condições necessita de um monitoramento regular dos níveis de GH e de IGF-1. Assim, é possível avaliar a eficácia do tratamento e ajustá-lo conforme for necessário.

Além de realizar o tratamento da causa subjacente, é fundamental gerenciar os sintomas e as complicações que podem estar associadas a casos de gigantismo e de acromegalia, como dores articulares, problemas metabólicos e cardiovasculares.

Com o tratamento adequado e mantendo um acompanhamento regular com médicos especializados no assunto, a grande maioria dos pacientes conseguem alcançar um controle eficaz dos sintomas e melhorar a sua qualidade de vida.

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