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Porque os AVCs estão aumentando em jovens? Fatores de risco não tradicionais e sinais de alerta precoces

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Você já ouviu falar em AVC em jovens? Pois é, ele vem acontecendo com mais frequência do que muita gente imagina. 

Antes, era algo associado quase automaticamente à idade avançada. Mas hoje, os médicos têm visto cada vez mais casos em pessoas de 20, 30 e 40 anos, muitas delas saudáveis e sem histórico familiar.

Mas por que o AVC está aumentando entre jovens? Essa é uma tendência preocupante: mais jovens com AVC surgindo por causas que vão muito além do que se imaginava. 

O que os estudos mostram é que nosso estilo de vida moderno tem um papel enorme nisso tudo. Por isso, entender esses fatores ocultos por trás do AVC em jovens é essencial para prevenir.

Porque os AVCs estão aumentando em jovens? Fatores de risco não tradicionais e sinais de alerta precoces


AVC em jovens: um alerta que não pode passar despercebido

O AVC não é só coisa de idoso e essa é uma mensagem importante. Nos consultórios e hospitais, o número de pacientes jovens com sintomas de AVC cresceu bastante nos últimos anos. 

Mas o mais preocupante é que muitos desses casos acontecem em pessoas que não se encaixam no “perfil tradicional”, ou seja, sem hipertensão, sem diabetes, com alimentação razoável.

A explicação, em boa parte, está nos hábitos diários e nas pressões da vida moderna. A correria, o estresse, as poucas horas de sono e algumas escolhas que parecem inofensivas acabam afetando o funcionamento do cérebro e do sistema circulatório.

Vamos falar um pouco sobre os principais fatores que vêm contribuindo para esse aumento e como podemos evitar cada um deles.


O que está por trás do aumento do AVC em jovens?

Estilo de vida sedentário

Nosso corpo foi feito para se mover, mas a rotina atual nos deixa parados por longas horas. 

Desse modo, o estilo de vida sedentário atrapalha a circulação, aumenta o colesterol e eleva o risco de hipertensão, três condições que podem abrir caminho para um AVC.

Caminhar, subir escadas, fazer alongamentos e se manter ativo durante o dia são atitudes simples, mas com um impacto enorme na saúde.


Estresse e ritmo acelerado

O AVC e o estresse têm uma relação direta. Hoje, é raro encontrar alguém que não se sinta sobrecarregado, seja por trabalho, estudos ou preocupações pessoais.

O corpo responde a isso liberando hormônios que prejudicam os vasos sanguíneos e aumentam a pressão arterial com o tempo.

Portanto, aprender a desacelerar, respeitar os limites e buscar momentos de descanso é mais do que um luxo, é uma forma de prevenção.


Anticoncepcional e risco aumentado

No caso das mulheres, o uso de anticoncepcional pode elevar o risco de coágulos, especialmente quando há outros fatores, como o tabagismo. 

Isso acontece porque alguns hormônios presentes nesses medicamentos alteram a coagulação do sangue.

Por isso, é importante conversar com o ginecologista sobre o histórico familiar e escolher a melhor opção de forma segura.


O perigo disfarçado do cigarro eletrônico

O vape se tornou popular entre os jovens, mas seu impacto na saúde vascular é preocupante. 

Afinal, as substâncias presentes no vapor causam inflamações e aumentam a pressão arterial, o que a longo prazo pode danificar as artérias.

Portanto, trocar o cigarro tradicional pelo eletrônico não é uma alternativa mais segura, apenas muda o formato do risco.


Drogas e o risco imediato de AVC em jovens

Entre os fatores mais graves está o uso de drogas. Substâncias como cocaína e crack têm efeito direto sobre o cérebro. Por isso, podem causar espasmos ou rompimentos nas artérias, levando a um AVC súbito.

Mesmo o uso ocasional pode trazer consequências sérias, pois o corpo não tem “tolerância segura” para esse tipo de substância.


Saúde mental em desequilíbrio

A saúde mental também influencia a saúde física mais do que muita gente imagina. 

Transtornos como ansiedade e depressão alteram o funcionamento do organismo, prejudicam o sono e podem levar a comportamentos de risco, como o abuso de álcool, cigarro ou drogas.

Por isso, buscar apoio psicológico e cuidar do bem-estar emocional é parte essencial da prevenção.


Dormir pouco também faz mal ao cérebro

Dormir mal virou quase um hábito coletivo. A privação de sono interfere na pressão arterial, na produção de hormônios e até na regeneração dos vasos sanguíneos. 

Quem dorme pouco aumenta o risco de doenças cardíacas e cerebrais ao longo do tempo.

Manter um horário regular de sono e evitar o uso de telas à noite são passos simples, mas poderosos.


Alimentação, álcool e outros hábitos

A alimentação também conta muito. Dietas ricas em alimentos ultraprocessados, gorduras ruins e sal em excesso aumentam as chances de obstrução das artérias. 

Além disso, o consumo exagerado de álcool e energéticos também altera o ritmo cardíaco e a pressão.

Esses são fatores ocultos por trás do AVC em jovens que, somados, explicam por que o problema está se tornando mais frequente e por que é tão importante cuidar dos detalhes do dia a dia.


Como reconhecer os sinais de alerta

Saber identificar os sinais de um AVC pode fazer toda a diferença. Entre os principais sintomas, podemos citar, por exemplo

  • Fraqueza ou dormência repentina em um lado do corpo;
  • Dificuldade para falar ou entender o que os outros dizem;
  • Alterações na visão;
  • Perda de equilíbrio,
  • Dor de cabeça súbita e muito intensa.


Se algum desses sinais aparecer, procure ajuda médica imediatamente. Afinal, quando se trata de AVC, o tempo é determinante: quanto mais rápido o atendimento, maiores as chances de recuperação.


Dá para evitar o AVC em jovens?

A maioria dos casos de AVC na juventude está ligada a fatores que podem ser controlados. Praticar atividades físicas, dormir bem, cuidar da alimentação e manter o estresse sob controle são atitudes que fazem diferença real.

Além disso, também é importante fazer check-ups regulares, mesmo quando se está bem. Pressão alta, colesterol e glicemia alterados muitas vezes não causam sintomas, mas aumentam o risco silenciosamente.

A prevenção começa quando a gente decide cuidar melhor do corpo e da mente antes que o problema apareça.


Cuidar da saúde neurológica é investir em qualidade de vida

O crescimento dos casos de AVC em jovens mostra como nossos hábitos têm um impacto direto na saúde. O cérebro dá sinais quando algo não vai bem e aprender a reconhecê-los é essencial.

Na Assistência Neurocirúrgica Paulista, nós acreditamos que cada paciente é único e merece ser ouvido com atenção. 

Contamos com profissionais experientes, preparados para orientar, esclarecer dúvidas e indicar o melhor caminho para cada situação.

Se você quer entender melhor seus riscos ou precisa de uma avaliação especializada, entre em contato conosco! Estamos aqui para cuidar de você e da sua saúde neurológica com acolhimento e dedicação!

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escrito pela nossa equipe

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