Quando falamos em tumor da coluna e alguns tipos raros que podem se manifestar ao longo de nossas vidas, os cordomas representam um dos mais desafiadores, causando bastante medo e receio por parte dos pacientes que recebem o diagnóstico.
O termo tumor da coluna é, por si só, bem pesado e assustador. No entanto, é muito importante discernir entre as diversas formas de tumores que podem afetar a coluna vertebral, incluindo os cordomas, que merecem uma atenção especial por conta da sua natureza rara.
Mas o que são os cordomas? Como eles surgem? Por que surgem? Tem como tratar? Essas são apenas algumas das milhares de dúvidas que podem surgir na cabeça de alguém que acabou de receber o diagnóstico.
Por isso, vamos falar um pouco mais sobre as principais delas aqui, para sanar algumas das dúvidas mais comuns dos pacientes.
Você ou um familiar acabou de receber o diagnóstico de cordoma? Então, continue nos acompanhando nessa leitura para compreender todos os detalhes sobre o tema.
O que são cordomas?
Em primeiro lugar, vamos entender o que é o tumor de coluna que chamamos de cordoma e quais são as suas principais características.
Os cordomas se originam das células remanescentes da notocorda, uma estrutura embrionária vital para o desenvolvimento da coluna vertebral como conhecemos.
Por isso, os cordomas possuem características únicas que acabam desafiando o que sabemos sobre tumores ósseos convencionais.
Durante o desenvolvimento embrionário, a notocorda tem o papel de servir como o esqueleto axial temporário do corpo humano.
Dessa forma, os cordomas surgem a partir das células que persistem após o desenvolvimento completo da notocorda, dando origem a tumores que podem se manifestar em diferentes segmentos da coluna vertebral.
Os cordomas podem ocorrer em várias regiões da coluna vertebral, incluindo o sacro, o clivus (base do crânio) e a coluna vertebral cervical, torácica ou lombar.
Uma característica desses tumores é que eles tendem a crescer lentamente. Os sintomas costumam surgir à medida que o cordoma começa a pressionar os tecidos ao redor, ou interferir diretamente nas demais estruturas normais da coluna vertebral.
Por isso, dor nas costas, perda de sensação ou função em membros e problemas de locomoção podem ser indicativos da presença de um cordoma.
Como é o diagnóstico do cordoma?
O diagnóstico dos cordomas envolve um processo super cuidadoso, que combina uma variedade de exames de imagem avançados, como ressonância magnética e tomografia computadorizada.
A identificação precisa do tipo de cordoma também é muito importante, pois existem variedades de cordomas, como o cordoma convencional, o cordoma de células claras e o cordoma de condrossarcoma.
Mas cada um deles tem as suas próprias características que podem impactar o prognóstico e o plano de tratamento.
Por isso, o próximo passo após a identificação do tumor é a realização de uma biópsia, que permitirá uma análise mais detalhada das características histológicas do cordoma.
Formas de tratamento do tumor da coluna (cordoma)
O tratamento de cordomas pode representar um grande desafio, dada a natureza rara desses tumores e as nuances associadas à sua localização na coluna vertebral.
A abordagem de tratamento ideal, muitas vezes, exige uma combinação de técnicas que precisam se adaptar de forma personalizada para cada caso, para alcançar a máxima eficácia na redução do tumor, ao mesmo tempo em que visa preservar a função da coluna.
Algumas das abordagens de tratamento mais convencionais e utilizadas em tratamentos de cordoma incluem:
Cirurgia do tumor da coluna
A cirurgia costuma ser muito indicada no tratamento dos cordomas, visando a remoção do tumor para controlar a progressão da doença.
No entanto, a localização desses tumores na coluna vertebral pode tornar a cirurgia altamente complexa.
Radioterapia
A radioterapia é importante quando a remoção cirúrgica completa não é viável. A aplicação de feixes de radiação precisos pode ajudar a destruir as células do tumor, reduzindo o risco de recorrência.
Terapia alvo
A terapia alvo envolve a identificação e o direcionamento de alterações genéticas específicas nas células tumorais, minimizando os efeitos colaterais em tecidos saudáveis.
Mesmo que ainda estejam em fase de pesquisa, essas terapias oferecem perspectivas promissoras para o tratamento dos cordomas.
Radiocirurgia
A radiocirurgia é uma técnica avançada de tratamento que difere da radioterapia convencional, envolvendo a entrega de uma dose concentrada e precisa de radiação no tumor, utilizando múltiplas bobinas ou feixes que convergem para o ponto focal.
Quimioterapia
A quimioterapia é uma modalidade de tratamento que envolve o uso de medicamentos para combater as células cancerígenas.
No contexto dos cordomas, a quimioterapia é geralmente utilizada em casos metastáticos, ou seja, quando o câncer se espalhou para outras partes do corpo.
Imunoterapia
A imunoterapia, por sua vez, funciona estimulando o sistema imunológico do paciente para reconhecer e atacar as células cancerígenas.
Tratando tumor da coluna com a Assistência Neurocirúrgica
O tratamento de tumor na coluna vertebral demanda uma abordagem especializada. Nesse cenário, as especialidades em neurocirurgia desempenham um papel central.
Na Assistência Neurocirúrgica Paulista, somos especializados em neurocirurgia e contamos com uma equipe de profissionais mais do que preparados para te ajudar a enfrentar esse desafio com segurança e empatia.
Então, se você está em busca de tratamentos personalizados para tumores, não deixe de conhecer um pouco mais sobre as nossas especialidades.