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Cirurgias Tradicionais x Cirurgias Minimamente Invasivas: quais as vantagens e quando cada uma pode ser indicada na neurocirurgia

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Você conhece quais são as diferenças entre as cirurgias tradicionais x cirurgias minimamente invasivas? 

Dentro do mundo da neurocirurgia, onde precisão e eficácia são fundamentais, a escolha entre essas abordagens é uma das decisões mais importantes dos neurocirurgiões.

Enquanto as cirurgias tradicionais assumem uma posição central dentro do tratamento neurocirúrgico há muitas décadas, as técnicas minimamente invasivas, que começaram a surgir com a chegada dos avanços tecnológicos, têm ganhado destaque recentemente.

Afinal, elas oferecem uma alternativa menos invasiva e mais segura em muitos casos.

Mas quais são as vantagens e diferenças entre cada uma delas? Quando cada uma delas se aplica? 

Como sabemos que essas são algumas das principais dúvidas que surgem quando falamos em cirurgias tradicionais x minimamente invasivas, criamos esse conteúdo especialmente para responder a todas elas.

Portanto, se você ou alguém próximo terá que se submeter a uma neurocirurgia e está em busca de entender melhor as opções disponíveis, continue nos acompanhando nessa leitura!

Neurocirurgia minimamente invasiva

Cirurgias tradicionais: quando se aplicam?

Uma curiosidade que muitas pessoas têm quando falamos em cirurgias tradicionais x cirurgias minimamente invasivas, é o motivo pelo qual as cirurgias tradicionais continuam sendo indicadas mesmo com técnicas mais avançadas à disposição.

Para entender um pouco melhor as diferenças entre elas, as cirurgias tradicionais são conhecidas como cirurgias abertas, são a principal modalidade de tratamento em neurocirurgia por muitas décadas.

Elas envolvem a necessidade de fazer uma incisão maior que permite uma melhor exposição das estruturas cerebrais ou da coluna vertebral, garantindo aos médicos cirurgiões um acesso amplo e direto à área desejada.

Por conta dessas características, essa abordagem é uma indicação em situações em que é necessário realizar intervenções cirúrgicas mais extensas, seja por conta da complexidade da condição neurológica ou pela necessidade de realizar uma remoção completa do tecido que o problema afetou, por exemplo.

Quando olhamos para essa questão dentro do campo da neurocirurgia, a indicação das cirurgias tradicionais é comum em cenários como:

  • Tumores cerebrais de maiores;
  • Aneurismas intracranianos complexos;
  • Malformações arteriovenosas extensas,
  • Lesões traumáticas graves na coluna vertebral.

Dessa forma, podemos entender que as cirurgias tradicionais são indicadas em situações em que é necessário que os médicos tenham um acesso mais amplo e direto ao local afetado.

Mas principalmente em casos de condições neurológicas complexas ou muito extensas, as quais é possível tratar melhor por meio de cirurgias mais diretas e invasivas.

Cirurgias minimamente invasivas: principais vantagens e indicações

As cirurgias minimamente invasivas, por sua vez, são verdadeiras inovações no campo da neurocirurgia.

Algumas das suas principais características incluem incisões menores e um menor trauma aos tecidos circundantes durante a execução do procedimento.

No entanto, não podemos deixar de dizer que essa modalidade oferece várias vantagens em comparação às cirurgias tradicionais.

Isso inclui um menor tempo de recuperação, riscos mais baixos de complicações pós-operatórias, menor dor pós-operatória e cicatrizes menores.

Atualmente, as técnicas de cirurgias minimamente invasivas podem ser uma indicação para tratar diversas condições neurológicas, incluindo, por exemplo:

  • Hérnias de disco;
  • Estenose espinhal;
  • Tumores cerebrais pequenos e acessíveis,
  • Tratamento de aneurismas intracranianos.

Dessa forma, as cirurgias minimamente invasivas oferecem muitos benefícios tanto para os pacientes, como para os médicos cirurgiões.

Por isso, elas representam uma opção extremamente valiosa para todo o campo da neurocirurgia moderna, garantindo resultados incríveis, mais seguros e mais eficientes.

Quando a cirurgia minimamente invasiva não é indicada?

Apesar de termos essa ideia de que as cirurgias minimamente invasivas oferecem muito mais vantagens do que as cirurgias convencionais, ainda assim existem situações em que essas abordagens podem não ser as mais indicadas. 

Mas existem algumas boas razões pelas quais a cirurgia minimamente invasiva pode não ser ideal em alguns casos como, por exemplo:

Complexidade da condição

Em certos casos, a condição neurológica do paciente pode ser muito complexa e extensa para se tratar de forma eficaz apenas por meio de técnicas minimamente invasivas.

Por exemplo, tumores cerebrais grandes ou localizados em regiões muito profundas podem necessitar de um acesso mais amplo e direto para realizar a remoção.

Limitações de acesso e visibilidade

Em algumas cirurgias, como a remoção de certos tumores cerebrais ou a reparação de aneurismas intracranianos complexos, a visibilidade direta e o acesso amplo ao local da intervenção são essenciais para garantir uma remoção completa do tecido afetado.

Ao mesmo tempo, também é possível evitar danos às demais estruturas adjacentes.

Nesses casos, as cirurgias tradicionais também podem ser as melhores escolhas por conta da sua capacidade de oferecer um campo cirúrgico mais aberto e uma visão direta das estruturas.

Necessidade de instrumentação especializada

Algumas condições, como certos tipos de deformidades da coluna vertebral ou lesões traumáticas graves, podem exigir o uso de instrumentação especializada.

Isso faz com que seja possível realizar esses procedimentos mais facilmente por meio de cirurgias tradicionais. Afinal, elas oferecem um acesso mais amplo e um maior espaço para a manipulação dos instrumentos.

Experiência do cirurgião

A realização de cirurgias minimamente invasivas requer conhecimento, habilidades técnicas e experiência por parte do cirurgião.

Por isso, quando o cirurgião não tem experiência suficiente com as técnicas minimamente invasivas, uma abordagem mais tradicional pode ser melhor para garantir a segurança e eficácia do procedimento como um todo.

Portanto, a decisão de optar por uma cirurgia tradicional ou por uma cirurgia minimamente invasiva deve se basear em uma avaliação cuidadosa da condição. Assim como também da complexidade da condição a se tratar e da experiência do cirurgião.

Afinal, o objetivo é sempre proporcionar o melhor resultado possível e principalmente a segurança do paciente.

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